sábado, 30 de junho de 2012

Aprendizagem desafiadora com currículos mais flexíveis

Num mundo cada vez mais complexo e heterogêneo, a educação precisa dar passos mais acelerados e respostas mais coerentes, com novas formas de desenvolver competências cognitivas, relacionais e éticas.

Aprendizagem ativa, lúdica e diversificada

Quanto mais informação, mais importante é saber escolher, avaliar as informações importantes em cada etapa da aprendizagem, contextualizá-las, sintetizá-las e interligá-las com as atividades concretas pessoais e grupais. Não basta compreender, é fundamental também saber conviver presencial e digitalmente, saber acolher, interagir, colaborar física e online e mostrar coerência ética nas mais diferentes situações.

Com tantos jogos hipersensoriais em tantas telas e situações, a aprendizagem está mais e mais mediada por situações lúdicas, individuais e grupais, que facilitam a experimentação, a vivência sem perigo de desafios fascinantes, de simulação hiperrealista de competições. Mas o processo de aprender se potencializa se há uma reflexão mais sistemática e aprofundada após o jogo, se os alunos ultrapassam o nível sensorial e do senso comum e conseguem realizar sínteses elaboradas e captar relações muito mais ricas do que as sensoriais.

A aprendizagem avança mais por desafios, por interação com práticas significativas e reelaboradas cognitivamente. Todos os espaços são potencialmente ricos de aprendizagens significativas, os espaços próximos e os distantes, os formais e informais, os escolares, profissionais e os sociais. Infelizmente muitos se perdem no emaranhado das dispersões, do entretenimento auto-referente, do surfe inconseqüente. A tentação de querer acompanhar tudo, de abrir múltiplas janelas contribui para a superficialidade da percepção, para uma tensão em relação às perdas inevitáveis, a uma dificuldade de fazer escolhas enriquecedoras e de médio prazo.

Caminhamos aceleradamente para que a maioria das escolas e dos alunos tenha muito mais acesso e contato com as tecnologias digitais móveis, possibilitando a criação de múltiplas redes de aprendizagem entre iguais e diferentes, entre próximos e distantes, entre pessoas de áreas de conhecimento muito diversificadas. Quanto mais ampliamos nosso contato com os diferentes, mais pontos de vista incorporamos, maior leque de opções teremos e mais sinergia possível.

Para ler o post na íntegra, visite o site do prof. Moran: Educação humanista inovadora

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